uma imagem

o viajante desconhece seu percurso até este se tornar história.
a história parece não fazer sentido até se tornar poesia.

Que me aguentem... ou que não leiam

Eu poderia simplesmente abrir uma pasta no computador para ali compor meus diários de criação em artes cênicas. Afinal, a quem interessam meus devaneios ao longo dos meus processos. Por que, afinal, tenho essa necessidade de torná-los públicos? Não preciso necessariamente que eles sejam lidos... até prefiro que não leiam. Parece que num blog eu me torno pública a mim mesma, visível a mim mesma, com algum comprometimento com as atividades que realizo.
Um blog me pede um cuidado, um carinho com tudo aquilo que cuspo pro mundo. Não são os garranchos de um diário escrito a mão, e também não são os mil arquivos mortos, quase nada significativos, perdidos pelo meu computador. Aqui cada frase boba tem seu espaço. Cada imagem que aparece de relance, de importância ainda não detectada, mas com certeza existente pela simples ocorrência em mim.

Criei todos esses blogs a exemplo e sucesso do Blablablog. O Blablablog surgiu em função da realização de meu trabalho de conclusão e admito que retomo agora meus escritos pelo efeito sobre meu estado de espírito que a expressão escrita provocou. Me dei conta que preciso pesquisar e escrever para ficar em paz com a maneira que optei por viver... ou que simplesmente não escolhi, mas com a qual tive a sorte de me deparar.
Dessa forma, cada um desses blogs criados agora: Passarinho Verde, Caminhos do Monstro, além deste que vos fala, tem um pouco do Blablablog. Até porque, afinal, tudo aqui não deixa de ser um tremendo blabla....